Vai comprar o primeiro imóvel? Veja nossas 8 dicas para não errar

Ter o primeiro lar é o sonho de muitas pessoas. Entretanto, além da expectativa pela casa nova, esse importante passo vem acompanhado de grandes dúvidas e sérios pontos a serem considerados de como comprar o primeiro imóvel.

São diversos detalhes a considerar (tipo da habitação, localização, tamanho, forma de pagamento, trâmites burocráticos e outros) e estar atento a todos eles é essencial para fechar negócio da melhor forma possível e, claro, não sofrer com arrependimentos posteriores.

Como escolher e o que ponderar nesse momento? Essa, certamente, é uma pergunta fundamental e, pensando em ajudar a respondê-la, preparamos oito dicas para que você comece a se preparar e não erre na escolha.

O primeiro passo é fazer um planejamento eficiente e cogitar todas as questões que envolvidas. Continue a leitura deste artigo e saiba quais são elas e como comprar o primeiro imóvel com tranquilidade!

1. Pesquise para conhecer o mercado

Provavelmente, já existe uma ideia inicial do que buscar: se o desejo é por casa ou apartamento ou qual será o bairro, por exemplo. Nesse caso, é bastante razoável que se comece uma pesquisa informal para conhecer as opções disponíveis e quais preços estão sendo praticados, a partir do tamanho, do número de quartos e outros.

O mercado imobiliário dispõe de ofertas variadas, e é possível encontrar excelentes oportunidades de bons negócios. Sem contar que esse conhecimento será muito útil ao negociar possíveis descontos e apresentar contrapropostas.

Para quem ainda não sabe por qual bairro optar, pode iniciar levando em consideração fatores como proximidade do trabalho, acesso a regiões estratégicas, infraestrutura dos locais (presença de supermercados, farmácias, escolas e afins).

2. Considere a renda familiar

O comprometimento financeiro precisa ser avaliado com muita cautela, para que o sonho da casa própria não se transforme num terrível pesadelo. Organizar-se ao comprometer as economias e a renda mensal é o segredo para isso.

Algumas famílias contam com um bom montante para adquirir esse bem tão esperado e, nesse caso, se torna mais fácil conseguir melhores condições de desconto. Porém, a maioria das pessoas não dispõe do valor para o pagamento integral e, então, acaba optando pelo financiamento.

De acordo com consultores, recomenda-se que a despesa com financiamento não ultrapasse 30% do salário no mês. E, além disso, não se pode esquecer de gastos com condomínio, água, luz, gás, telefone, IPTU, manutenção e similares.

3. Conheça as taxas de juros e simule o financiamento

As taxas de juros são diferentes dependendo da instituição financeira. Então, é importante conhecê-las e compará-las para fazer a melhor escolha.

Outro aspecto importante é a parcela. Existem maneiras de lançar os valores em uma simulação e prever o desembolso da entrada e das prestações. Essa etapa auxilia na hora de definir o preço do bem a ser buscado, considerando, também, o dinheiro existente para a entrada.

4. Planeje os custos extras para comprar o primeiro imóvel

Ainda pensando no momento da compra, há diversas despesas burocráticas que exigem uma reserva. Encargos, escritura, registro e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), juntos, podem representar um total de até 4% do valor da residência.

5. Entenda as diferenças entre imóvel usado e na planta

Tanto empreendimentos novos como usados têm pontos de atenção a serem considerados. Uma moradia nova tem menor chance de apresentar problemas estruturais e, obviamente, tem a vantagem de nunca ter sido ocupada por outros moradores.

Por outro lado, se a compra for feita na planta, sempre há o risco de atraso na entrega ou, ainda, de problemas mais graves, como a falência da construtora. Para evitar isso, recomenda-se pesquisar o histórico e a situação da empresa no mercado, além de possíveis reclamações em órgãos de defesa do consumidor.

Imóveis usados, geralmente, têm custo mais baixo. Com isso, é possível encontrar imóveis maiores e melhor localizados por valores acessíveis, pelo fato de serem antigos. Entretanto, as probabilidades de haver problemas na estrutura, na fiação e no encanamento, por exemplo, aumentam consideravelmente.

6. Conte com o auxílio de um corretor

Nesse momento de tantas incertezas e detalhes, o ideal é contar com a ajuda de um profissional capacitado, o corretor imobiliário, que pode fornecer todas as orientações necessárias. Ele conhece os trâmites e os processos, a documentação, os cálculos, as previsões de gastos e as oportunidades imobiliárias. Essa consultoria pode reduzir o tempo de procura e agilizar a compra.

7. Verifique as condições do imóvel

Não basta encontrar a região, o tamanho perfeito e a disposição dos cômodos que se quer. Algumas características fazem diferença ao longo do tempo em que você viver no local, então, devem ser pensadas desde o início.

As estruturas hidráulica e elétrica podem causar transtorno se não estiverem em boas condições. A incidência de sol, em algum período do dia, pode evitar umidade em móveis e paredes. Ou, ainda, pode trazer desconforto em cidades muito quentes.

E mais: conhecer a vizinhança e as imediações pode ajudar na hora de optar por regiões mais ou menos tranquilas.

8. Espere a hora certa para reformar

Você encontrou o lugar ideal, com as características desejadas e com preço acessível, porém, para sua felicidade ficar completa, ele precisa ser reformado. A não ser que você já tenha uma reserva para gastar, esse início não é a melhor fase para investir numa reforma.

É recomendável, antes, recuperar a estabilidade, adaptar-se às novas despesas e, também, à nova habitação. Depois isso, vale iniciar uma economia para conseguir fazer todos os reparos de maneira tranquila, sem comprometer o orçamento.

Com a expectativa pelo novo lar, existe uma série de providências a serem tomadas. Pensar em tudo isso sozinho pode ser complexo. Nada melhor, portanto, que o bom e velho planejamento para tornar o negócio sustentável.

Pesquisar com calma o mercado imobiliário, avaliar as regiões e os imóveis de interesse, se preparar financeiramente e buscar a orientação profissional de um corretor, são etapas necessárias e que resultarão em uma escolha mais ágil e segura.

Adquirir um imóvel é um grande passo, que precisa ser dado com cuidado e convicção. Esperamos que com essas dicas você tenha entendido melhor como comprar o primeiro imóvel e que a sua busca por essa conquista seja bem mais proveitosa agora. Qualquer dúvida que tiver no processo, é só nos procurar nos comentários!

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