
Entenda os principais juros para financiamento de imóveis
O financiamento imobiliário é uma das formas mais comuns de se adquirir a casa própria. Para sair do aluguel, muitos resolvem conquistar esse sonho por meio de longos financiamentos. O ideal é que o interessado consiga juntar uma boa quantia para oferecer como entrada e diluir o restante em prestações. Mas não é só o que basta; é preciso entender os juros para financiamento de imóveis e a composição de todas as taxas que envolvem essa modalidade de compra.
Pesquisar sobre o assunto e conversar com pessoas que entendem sobre financiamento é uma forma de deixar a aquisição mais segura. Além disso, evita que você se depare com valores além do que estava planejando. Todos esses problemas podem ocasionar arrependimento ou até prejuízo financeiro. Ninguém quer ver um sonho se transformando em um pesadelo, não é mesmo?
Para você entender o que compreende as taxas de juros embutidos no financiamento imobiliário e como eles impactam no valor final do imóvel, preparamos esse post como um guia para que você tire as principais dúvidas. Confira!
As taxas de juros são iguais em todos os bancos?
Não. Como os juros são o preço que o comprador paga para adquirir crédito, cada instituição tem sua política interna. Os bancos avaliam formas de lucrar com essas taxas para terem condições de oferecer esse montante para o cliente. Importante lembrar que os juros são cobranças legais, já que, se fosse paga somente a amortização, a inflação ocasionaria prejuízo para a instituição.
Para decidir o valor das taxas de juros, os bancos avaliam a concorrência e as tendências do mercado para estipular o melhor índice. É como se fosse um produto ofertado.
Por conta disso, antes de comprar é importante pesquisar antes de decidir por um financiamento e avaliar os juros mínimos e máximos cobrados por cada instituição. Alguns bancos oferecem benefícios a clientes antigos da casa. Outro fator que é levado em conta é o histórico financeiro do cliente.
Qual é a composição dos juros cobrados em um financiamento?
Em geral, os juros de um financiamento são compostos por duas variáveis: custos envolvidos na operação e spread bancário.
No primeiro, os bancos consideram, por exemplo, a origem dos recursos utilizados com o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) ou com a poupança, por exemplo. Isso porque os depósitos do FGTS custam 3% ao ano, sem contar a taxa referencial (TR). No caso das cadernetas, os gastos são de 6%, ou seja, mais barato do que outras práticas das empresas de crédito.
O spread bancário é definido por meio da diferença entre os juros cobrados e os juros pagos aos credores. É uma taxa que existe para arcar com as despesas operacionais, como os custos com a inadimplência, por exemplo.
Como a taxa Selic influencia nas taxas de juros?
A taxa Selic é a taxa básica da economia brasileira e, sabendo que o mercado imobiliário é um dos mais importantes do país, também sofre o impacto. No caso dos juros bancários imobiliários, a relação com a taxa é indireta.
Funciona da seguinte forma: quanto mais investimentos tendo como base a taxa Selic, mais ela pode alterar a taxa de financiamento imobiliário. O contrário também acontece. A correção da diferença, no entanto, é feita pelo spread bancário.
Por que os bancos fazem análise de perfil para definir a taxa?
A análise de perfil tem como objetivo levantar a renda, o histórico financeiro e a idade do cliente. Essas informações influenciam na proposta, uma vez que a dívida longa prevê a capacidade de pagamento. Pessoas com mais de 70 anos, por exemplo, podem encarar certas dificuldades para conseguir preços atrativos.
Em caso de idosos, a taxa pode ir aumentando progressivamente com o tempo do financiamento. O tempo também será menor, o que pode dificultar para quem pretende comprar a casa própria.
Por causa dos riscos e para evitar prejuízos, portanto, muitos bancos incluem nas suas taxas de juros o seguro por morte ou invalidez permanente.
É possível negociar a taxa de juros?
Sim, é possível negociar melhores taxas de juros. Nesses casos, a instituição avalia a renda do interessado e a estabilidade dos ganhos. Também é traçado o perfil financeiro e o score bancário, que ajudam a determinar se a pessoa é boa pagadora e cumpre com suas dívidas.
Também é importante oferecer bom valor de entrada para conseguir taxa mais atrativa. Uma dica é você ir até o seu banco e conversar com o gerente para mostrar interesse em continuar utilizando os serviços da instituição. As agências costumam beneficiar os clientes mais fiéis.
Ainda assim, não deixe de fazer uma pesquisa a respeito das taxas praticadas por outros bancos, mesmo que você não seja correntista. Às vezes, em algumas épocas, é possível conseguir financiamento por taxas ainda menores.
Qual a diferença entre as taxas de SFH e SFI?
O SFH (Sistema Financeiro de Habitação) costuma ser maior. A taxa de juros dessa categoria é aplicada em financiamentos de imóveis que custem até R$ 1,5 milhão. Nessa modalidade, é possível o mutuário utilizar os valores do FGTS para financiamento.
Já o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário) compreende imóveis mais caros. A taxa costuma ser menor, mas não é possível utilizar os recursos do FGTS.
Entender as influências e os índices nas taxas de juros é essencial para que o mutuário opte pela melhor opção para seu financiamento imobiliário. Com conhecimento e ajuda de empresas sólidas, é possível fechar bons negócios e sair de uma vez por todas do aluguel.
Não deixe de fazer suas pesquisas. Verifique os juros para financiamento de imóveis e tente, ao máximo, poupar valores de entrada para conseguir uma melhor negociação. Caso seu sonho ainda pareça distante, uma ideia é você adquirir um imóvel menor e mais afastado do que gostaria para continuar seu planejamento financeiro.
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